Call of Duty: Black Ops 7 chegou às prateleiras mantendo a tradição anual da franquia, porém sem o impacto esperado. A Treyarch caprichou nas cutscenes e nos cenários, mas não conseguiu evitar críticas à campanha e ao multiplayer.
OrdemGeek analisou os três pilares do título — história, online competitivo e Zombies — e descobriu um padrão: muito brilho, pouca novidade. Entre checkpoints ausentes e exigência de conexão constante, o game parece mirar alto, mas atinge apenas o básico.
Campanha e multiplayer de Call of Duty Black Ops 7 deixam a desejar
A campanha mistura operações militares com toques sobrenaturais, mas carece de coerência. Apesar das cinemáticas com quatro soldados, o jogador atua sozinho e ainda escuta diálogos de companheiros invisíveis. A ausência de checkpoints obriga a reiniciar missões inteiras, e qualquer queda de internet expulsa da sessão, mesmo no modo solo.
No competitivo 6v6, o sentimento é “mais do mesmo”. O novo Omnimovimento insere corridas na parede e saltos longos, aumentando a velocidade, porém gerando partidas quase caóticas. O SBMM continua rigoroso, transformando cada lobby em final de campeonato.
Ao todo, são 16 mapas tradicionais e dois de grande escala para 20v20. Alguns cenários clássicos foram retrabalhados, o que agrada veteranos, mas poucas mecânicas realmente frescas aparecem. O sistema de progressão mantém o ciclo “desbloqueie, modifique, repita”.
Zombies tenta inovar, mas esbarra na complexidade
O gigantesco mapa Ashes of the Damned é o destaque. A velha van Ol’ Tessie serve de transporte e Pack-a-Punch móvel, exigindo proteção constante. Entre os novos inimigos, Zursa — um urso repleto de colmeias — libera enxames de “zombees”, enquanto Ravagers pressionam sem trégua.
Imagem: Adolfo Soares
A Wonder Weapon Necrofluid Gauntlet e o perk Wisp Tea adicionam camadas táticas, porém um HUD carregado e tarefas excessivas podem afastar novatos. Ainda assim, jogar em grupo rende momentos intensos.
Visual caprichado, desempenho irregular e ausência de salto geracional
No PC, Black Ops 7 brilha se houver hardware robusto. Texturas nítidas e taxa de quadros alta elevam a experiência. Já na Xbox Series X, a resolução cai perceptivelmente a 120 Hz, enquanto o PlayStation 5 Pro oferece o pacote mais estável entre os consoles.
Embora bonito, o game não inaugura nova era gráfica. As cutscenes cinematográficas chamam atenção, mas o restante cumpre apenas o esperado para 2025. Sem inovação marcante, o visual funciona como vitrine que não consegue esconder os problemas de design.
Call of Duty Black Ops 7, portanto, entrega gráficos robustos e um modo Zombies divertido, porém tropeça na narrativa e repete fórmulas no multiplayer, deixando fãs em busca de algo realmente novo ainda na espera.
Acesse diariamente nossas dicas sobre animes e games para não perder nada. Siga também o OrdemGeek no Facebook!
