Com o retorno de Riichiro Yamada à Sega em 2023, a aguardada continuação da série de luta ganhou nova vida. O produtor, veterano dos anos 2000, pretende modernizar Virtua Fighter sem abandonar a essência que consagrou a franquia.
Em declaração recente, Yamada contou que Virtua Fighter 6 nasceu para derrubar a fama de ser “difícil” e sem história. O objetivo principal, diz ele, é transmitir a sensação de realidade sem sacrificar a diversão, ideia que inspirou o teaser cinematográfico divulgado no fim do ano passado.
Virtua Fighter 6 equilibra realidade e diversão
Segundo Yamada, o conceito de realidade guia cada decisão de design. O produtor quer que os jogadores sintam a intensidade de um duelo de artes marciais, mas dentro de uma experiência acessível. “Não buscamos realismo puro”, explica; a meta é um jogo inspirado pelo mundo real, mas voltado ao entretenimento.
Para atingir esse ponto de equilíbrio, a equipe da Ryu Ga Gotoku analisa golpes, posturas e transições de câmera dignas de filmes de ação. Entretanto, movimentos excessivamente coreografados foram descartados para manter o ritmo rápido que define a franquia.
Yamada também reforça que Virtua Fighter 6 adotará recursos de narrativa para envolver quem sempre viu a série como “apenas técnica”. Ainda não há detalhes sobre enredo, mas a promessa é inserir contexto sem atrapalhar partidas competitivas. Curioso? A galera do OrdemGeek está de olho em cada pista.
Transição do teaser para o jogo final
Mesmo empolgante, o vídeo conceito não representa 100% do que veremos no gameplay. O produtor admite que algumas interações mostradas ali seriam possíveis apenas diminuindo a velocidade das lutas, algo que “não combina com Virtua Fighter”. Por isso, certas cenas foram adaptadas ou removidas.
Imagem: Bruno Galvão
Ao mesmo tempo, surgiram ideias para tornar os comandos mais intuitivos. Entre as propostas em teste estão simplificação de entradas complexas e melhor leitura de colisões, sempre sem prejudicar a profundidade que a comunidade competitiva espera. A fase atual, segundo Yamada, é de “experimentação intensa”.
Equipe da Ryu Ga Gotoku leva gráficos ao limite
Conhecida por Yakuza e Like a Dragon, a Ryu Ga Gotoku foi escolhida pela rapidez de entrega e pelo cuidado visual. Yamada diz estar impressionado com a qualidade dos modelos de personagens, texturas de pele e efeitos de iluminação que já rodam no protótipo.
O produtor acredita que o resultado final “vai surpreender” mesmo quem não acompanha jogos de luta. Agora é aguardar pelos próximos trailers; enquanto isso, conte nos comentários: o que você espera de Virtua Fighter 6?
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