Animes dominam catálogos de streaming e conversas nas redes, mas nem toda produção consegue cruzar fronteiras sem esbarrar em barreiras legais.
Violência gráfica, temáticas religiosas ou simples choque cultural levam governos a banir obras queridinhas do público. Conheça agora os principais casos e entenda como cada título entrou na mira da censura.
Animes proibidos e os motivos por trás das restrições
A lista de animes proibidos mostra que a mesma história pode ser vista como entretenimento leve em um país e ameaça moral em outro. Death Note, por exemplo, foi barrado na China depois que alunos passaram a usar cadernos “da morte” na sala de aula. Já Record of Ragnarok irritou grupos hinduístas na Índia pela representação de Shiva.
Na Rússia, Tokyo Ghoul saiu de circulação após autoridades relacionarem cenas de automutilação a comportamentos entre jovens. A preocupação com influência negativa sobre menores também pesou contra Assassination Classroom em escolas dos Estados Unidos.
Mesmo sem exibir nudez extrema, Psycho-Pass não escapou das restrições chinesas; o simples fato de questionar governos autoritários bastou para decretar o veto. Esses exemplos reforçam que, além de sangue ou erotismo, críticas sociais também entram na mira da censura.
Lista rápida dos 12 títulos banidos
• Death Note – proibido na China após polêmica com cadernos “mortais”.
• Record of Ragnarok – retirado na Índia pela representação de divindades.
• Tokyo Ghoul – vetado na Rússia e China por violência e automutilação.
• Psycho-Pass – bloqueado na China por abordar vigilância estatal.
• Attack on Titan – excluído na China devido à brutalidade e temas políticos.
• Parasyte – incluído em lista negra chinesa pelo terror corporal.
• Sword Art Online: Ordinal Scale – filme não liberado nos cinemas chineses.
• How Not to Summon a Demon Lord – importação barrada na Austrália sem explicação oficial.
• Elfen Lied – censurado na China e Rússia por violência gráfica.
• Pokémon – jogos e cartas proibidos na Arábia Saudita por suposto incentivo a apostas.
• Sailor Moon – série vetada durante anos na Arábia Saudita por protagonismo feminino.
• Assassination Classroom – mangá banido em partes dos EUA por incentivar violência contra professores.
Imagem: AnimeFlix
Onde ainda é possível assistir a esses animes proibidos
Apesar dos vetos locais, a maioria dos animes proibidos continua acessível em serviços globais. Plataformas como Crunchyroll e Funimation mantêm episódios disponíveis em territórios sem restrições, aproveitando brechas legais semelhantes à que mantém How Not to Summon a Demon Lord online na Austrália.
No Brasil, fãs seguem maratonando Attack on Titan e companhias, uma prova de que a popularidade atravessa fronteiras mesmo quando enfrentam barreiras. Produtos físicos, porém, podem sofrer retenção alfandegária se o país comprador constar na lista de proibições.
Para quem acompanha notícias pelo OrdemGeek, vale sempre checar a disponibilidade regional antes de comprar Blu-rays ou assinar streamings no exterior. O cenário de animes proibidos muda rápido, e um título liberado hoje pode se tornar restrito amanhã, e vice-versa.
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