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Devs da Electronic Arts criticam IA interna obrigatória e veem produtividade cair

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Dentro da Electronic Arts, o clima anda tenso desde que a direção determinou o uso maciço de ferramentas de inteligência artificial em todas as etapas de produção.
Embora a promessa fosse acelerar tarefas e reduzir custos, o resultado vem sendo o oposto: prazos mais apertados e horas extras viraram rotina.
Para quem acompanha tecnologia e entretenimento aqui no Resumo de Novelas, a história mostra que nem sempre inovação significa ganho imediato.

Segundo fontes internas ouvidas pela Business Insider, o principal motivo da insatisfação atende pelo nome de ReefGPT, sistema generativo que ainda passa por testes.
Devs afirmam que a IA produz respostas cheias de “alucinações”, erros que precisam ser caçados manualmente.
O retrabalho consome quase o mesmo tempo que seria gasto no desenvolvimento tradicional, anulando qualquer vantagem.

Ferramenta ReefGPT gera mais retrabalho que agilidade

Nos bastidores, equipes relatam que a plataforma confunde comandos básicos, mistura conceitos de jogos distintos e entrega código incompleto.
Quando isso acontece, o programador é obrigado a revisar linha por linha, gerando uma etapa extra que não existia antes da imposição da Electronic Arts.

Produtividade em xeque

Além de falhas técnicas, a ferramenta se perde em diretrizes criativas.
Artistas contam que artes conceituais surgem “derivativas” e sem identidade, o que exige novas rodadas de ajustes humanos, elevando custos e desgaste.

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Pressão interna alimenta medo de demissões no estúdio

Outro ponto crítico é a sensação de que os próprios funcionários estão treinando a IA que poderá substituí-los.
A ordem para usar o ReefGPT “o máximo possível” faz muitos acreditarem que seus inputs servirão para tornar o sistema autossuficiente no futuro.

Devs da Electronic Arts criticam IA interna obrigatória e veem produtividade cair - Imagem do artigo original

Imagem: Divulgação

Venda bilionária amplia incertezas

A tensão aumenta com a negociação de venda da EA para um fundo de investimento, operação que pode envolver uma dívida de 20 bilhões de dólares.
Teme-se que, após a conclusão do negócio, cortes de pessoal se intensifiquem para acomodar a nova estrutura financeira, reforçando a aposta na automação.

Apesar das críticas internas e da recepção morna a demonstrações públicas de IA apresentadas em 2024, a liderança da Electronic Arts não dá sinais de recuo.
Enquanto isso, funcionários seguem tentando equilibrar prazos e correções, torcendo para que a tecnologia amadureça antes que o trabalho humano se torne dispensável.

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