A Nintendo venceu processo que movia desde o fim de 2024 contra o criador de conteúdo Jesse Keighin, conhecido on-line como Every Game Guru. O streamer transmitia títulos do Switch obtidos por pirataria, muitas vezes antes do lançamento oficial, e chegou a desafiar publicamente a gigante japonesa.
Ao longo do caso, Keighin ostentou ter “milhares de canais descartáveis” para burlar derrubadas e afirmou “controlar as ruas”. A postura irritou a empresa, que acionou a Justiça norte-americana e, agora, sai vitoriosa. O Resumo de Novelas acompanha o desfecho que repercute no universo gamer.
Nintendo vence processo após ausência do réu
Mesmo notificado, Jesse Keighin não compareceu às audiências nem contratou advogados, o que levou a corte dos Estados Unidos a considerar o réu em revelia. Em abril de 2025, a Nintendo solicitou o encerramento antecipado do julgamento, alegando falta de colaboração do streamer — pedido aceito pelo juiz responsável.
Com a decisão, Nintendo vence processo e garante indenização de US$ 17,5 mil (aproximadamente R$ 94,2 mil). Embora o valor seja modesto diante de outros casos famosos, a sentença reforça a postura rígida da companhia contra qualquer violação de direitos autorais envolvendo seus jogos.
Durante o processo, a empresa chegou a requerer multa de US$ 100 mil para cada uma das dez infrações detectadas, além de medidas mais severas. No fim, limitou-se a pedir US$ 10 mil pela transmissão ilegal de Mario & Luigi: Brotherhood e US$ 500 para cada uma das 15 lives restantes.
Imagem: Divulgação
Juiz nega destruição de equipamentos de streaming
Além do ressarcimento financeiro, a Nintendo solicitou que Keighin fosse obrigado a destruir todos os dispositivos utilizados nas transmissões. O magistrado, porém, negou a medida. Segundo ele, o streamer operava com arquivos digitais pirateados e emuladores, o que inviabiliza comprovar quais aparelhos foram efetivamente usados.
O pedido de estender punições a possíveis colaboradores não identificados também foi rejeitado. Assim, embora Nintendo vence processo e consiga indenização, a Justiça considerou excessiva a exigência de destruir hardware ou responsabilizar terceiros sem provas claras.
Com o caso encerrado, a empresa reforça sua fama de proteger agressivamente suas propriedades intelectuais. Já Keighin, que prometia continuar no ar “indefinidamente”, agora enfrenta condenação financeira e ordens judiciais que podem complicar qualquer tentativa de retorno às plataformas de streaming.
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