São Paulo recebeu, na quinta-feira (23), o NVIDIA Editors Day 2025, encontro que reuniu imprensa especializada para conferir as novidades do “time verde”.
Alexandre Ziebert, gerente de Technical Marketing, e André Forte, especialista em GPU, conduziram a apresentação que destacou avanços em inteligência artificial, gráficos em tempo real e ferramentas para jogadores e desenvolvedores.
No palco, a empresa relembrou que o caminho aberto pelo DLSS em 2018 inspirou outras soluções de upscaling, como o PSSR do PlayStation 5 Pro. O foco agora recai sobre o DLSS 4, presente na série RTX 50, que introduz o Multi Frame Generation e já está habilitado em mais de 175 títulos. Graças a um sistema de override via NVIDIA App, jogos antigos podem adotar o modelo Transformer mais moderno sem intervenção do estúdio, melhorando imagem e desempenho até em GPUs das séries 20 e 30.
RTX Hair simplifica fios de cabelo e Path Tracing avança
Para resolver o gargalo na renderização de cabelos, a NVIDIA apresentou o RTX Hair. Em vez de milhões de triângulos, a técnica usa esferas em pontos-chave, economizando memória e facilitando o traçado de raios. Nas placas RTX 50, o recurso ganha aceleração via LSS Primitive; em modelos anteriores, funciona por compute shader.
A companhia reforçou ainda o uso crescente de Path Tracing, que calcula o percurso completo da luz para cada pixel. Combinado ao DLSS 4, o método já roda em tempo real em demos de Borderlands 4, exibidas no evento a 240 fps em 4K com monitores OLED e tecnologia G-Sync.
G-Assist e NPCs mais inteligentes
Outro destaque foi o G-Assist, agente local que ajusta configurações gráficas, executa macros e identifica gargalos de forma automática. O utilitário usa um Small Language Model, carrega sob demanda e estará disponível para todas as GPUs RTX, não apenas a nova geração.
Imagem: Divulgação
Para desenvolvedores, a empresa aposta em NPCs alimentados por IA. Experiências como o simulador social inZOI usam linguagem natural para diálogos dinâmicos, enquanto a ferramenta Audio2Face, agora open-source, gera animações faciais precisas a partir de áudio.
Também foi lembrado o RTX Remix, plataforma que permite à comunidade remasterizar clássicos com Path Tracing, Reflex e RTX IO. A NVIDIA recomenda uma RTX 3060 para rodar projetos em Full HD com DLSS no modo Desempenho.
Ao final, Ziebert comentou que um sistema de override nos consoles seria tecnicamente simples, já que Sony, Microsoft ou Nintendo controlam todo o ecossistema — mas a decisão depende de cada fabricante. O Resumo de Novelas segue acompanhando os desdobramentos desse cenário tech que mexe com o futuro dos games.
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