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Randy Pitchford diz que ainda falta um “Cidadão Kane” para os games

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O mercado de jogos eletrônicos evoluiu muito nas últimas décadas, mas, para Randy Pitchford, ele ainda não entregou sua obra-prima definitiva.

Em entrevista recente, o fundador da Gearbox Software declarou que nenhum game alcançou o status cultural de um “Star Wars” ou “Jurassic Park”, reacendendo o debate sobre o potencial artístico da mídia.

Pitchford vê indústria em construção

Falando ao site Shacknews, o chefe da franquia Borderlands destacou que projetos AAA exigem tempo, dinheiro e, sobretudo, talento. De acordo com ele, somente equipes motivadas pela crença de que “o jogo merece existir” conseguem concluir um produto de grande porte. “Estamos apenas começando; ainda não tivemos nosso ‘Cidadão Kane’”, afirmou.

Pitchford comparou o cenário atual dos videogames à infância do cinema, lembrando que o primeiro título comercial apareceu há pouco mais de 50 anos. Mesmo assim, sua fala soou exagerada para parte da comunidade, que aponta sucessos como The Legend of Zelda: Breath of the Wild e The Last of Us como possíveis marcos artísticos. A discussão sobre qual seria a “grande obra de arte nos games” voltou a ganhar força nas redes sociais.

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Atualização de Borderlands 4 reforça polêmica sobre otimização

Enquanto as declarações repercutem, a Gearbox liberou em 23 de outubro a maior atualização de desempenho já vista em Borderlands 4. Segundo a empresa, os ajustes rendem até 10 % de melhoria na versão para PC, contrariando o próprio Pitchford, que havia atribuído eventuais quedas de performance ao hardware dos jogadores.

Randy Pitchford diz que ainda falta um “Cidadão Kane” para os games - Imagem do artigo original

Imagem: Divulgação

Testes publicados no canal McBenchmarkPC mostram que, apesar dos avanços, o shooter continua exigente mesmo com placas de vídeo topo de linha. A expectativa é que futuros patches continuem polindo o game, especialmente após a pressão dos usuários por uma experiência mais estável.

O tema “grande obra de arte nos games” permanece aberto: seriam os títulos ainda imaturos ou já temos clássicos dignos de museu? Fãs, críticos e desenvolvedores seguem na busca por respostas enquanto aguardam o próximo lançamento capaz de mudar a percepção do público — e, quem sabe, conquistar o selo de obra-prima que Pitchford tanto espera.

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