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The Outer Worlds 2 eleva a série com escolhas mais profundas, mas tropeça no desempenho

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Seis anos depois do jogo original, The Outer Worlds 2 chega apostando alto em narrativa ramificada, sistemas de personagem simplificados e mapas bem mais amplos. A nova aventura da Obsidian mantém o humor ácido, expande a liberdade de ação e promete múltiplos recomeços para quem curte testar rumos diferentes.

Apesar dos acertos, a sequência ainda carrega velhos fantasmas: desempenho instável na Unreal Engine 5, stutters em áreas abertas e bugs pontuais que atrapalham a imersão. Mesmo assim, o RPG se sustenta como experiência robusta, digna de atenção dos fãs — e aqui no Resumo de Novelas contamos tudo que você precisa saber.

Escolhas amplificadas e sistema de habilidades renovado

A história coloca o protagonista a serviço da Diretoria da Terra, encarregado de impedir o isolamento da colônia Arcadia. Logo no tutorial, uma traição o manda para dez anos de sono criogênico, criando o gatilho de uma jornada de vingança em um universo marcado por facções rivais e ordens religiosas em conflito.

O clássico esquema de atributos foi aposentado. Em vez disso, The Outer Worlds 2 oferece doze caminhos de habilidade — de medicina a domínio de armas — que destravam vantagens exclusivas. O sistema de defeitos também mudou: agora o jogo observa o estilo do jogador e sugere penalidades com bônus tentadores, como pentes maiores em troca de dano extra quando a munição zera.

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Essas mecânicas garantem que cada build pareça única, mas nunca desequilibrada. Nos diálogos, investir em lábia ou intelecto não assegura vitória automática; usar a opção errada no momento errado pode irritar NPCs ou fechar missões, reforçando a necessidade de leitura de contexto.

The Outer Worlds 2 eleva a série com escolhas mais profundas, mas tropeça no desempenho - Imagem do artigo original

Imagem: Divulgação

Combate mais ágil versus desafios técnicos persistentes

Os tiroteios ganharam ritmo, lembrando a pegada de jogos como BioShock, mas continuam sujeitos a estatísticas de arma e perks do personagem. A Obsidian acerta ao deixar as armas responsivas e ao integrar as habilidades aos confrontos, com ricochetes críticos ou slow motion estratégico.

Por outro lado, o desempenho decepciona. Mesmo em PC equipado com Intel Core i9-9900K, RTX 3080 e 32 GB de RAM, a taxa de quadros variou entre 50 e 60 FPS em 1440p, com quedas mais severas quando o Ray Tracing foi ativado. Entre os bugs reportados estão conflito para sobrescrever saves na nuvem e inimigos surgindo do nada em acampamentos vazios.

No saldo, The Outer Worlds 2 entrega cerca de 40 horas de campanha principal — sem contar missões secundárias — e incentiva imediatamente um segundo playthrough graças às ramificações de roteiro. Quem relevar os problemas técnicos encontrará um RPG cativante, com diálogos afiados, elenco de apoio variado e liberdade que honra a reputação da Obsidian.

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