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Ubisoft compara impacto da IA generativa nos games à transição do 2D para o 3D

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A Ubisoft entrou de vez na corrida da inteligência artificial generativa e promete mudanças radicais para quem ama videogame. Segundo o diretor-executivo Yves Guillemot, a tecnologia dará aos jogos o mesmo salto que o 3D ofereceu na década de 1990.

Com previsão de novidades ainda em 2024, a publisher fala em cenários mais vivos, personagens que respondem como gente e menos roteiros engessados. O OrdemGeek acompanhou as declarações mais recentes e resume os planos da empresa.

IA generativa nos jogos: salto comparável ao 3D

Para Guillemot, a IA generativa abrirá espaço para mundos abertos que reagem de forma genuína a cada ação do jogador. Em vez de eventos pré-programados, o ambiente passará a interpretar escolhas em tempo real, garantindo experiências únicas a cada partida.

O executivo destaca que a iniciativa já passou da fase de protótipo. “Queremos mostrar resultados concretos até o fim do ano”, disse ele, reforçando que a Ubisoft pretende liderar a adoção da tecnologia tanto no gameplay quanto nos bastidores de produção.

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A adoção da IA generativa nos jogos também promete acelerar processos artísticos e de programação. Equipes distribuídas por todos os estúdios da companhia já testam algoritmos que automatizam tarefas repetitivas, permitindo que criadores foquem em design e narrativa.

Projeto NEO NPC em detalhes

A principal vitrine da nova fase é o NEO NPC, sistema que transforma personagens não jogáveis em figuras capazes de improvisar diálogos. Embora a personalidade e o histórico continuem escritos por roteiristas humanos, a IA interfere no tom, no timing e até em gírias para manter a conversa natural.

O recurso, segundo a Ubisoft, cria a sensação de falar com alguém real, elevando a imersão dos RPGs e dos títulos de mundo aberto. Imagine perguntar direções a um guarda da cidade e receber uma resposta exclusiva, moldada pelo seu comportamento anterior no jogo.

Produção interna e desafios de custo

A companhia reconhece que, por enquanto, treinar modelos de IA ainda pesa no orçamento. Mesmo assim, Guillemot vê o investimento como inevitável para entregar experiências mais dinâmicas e, ao mesmo tempo, oferecer novas ferramentas aos desenvolvedores.

Para driblar despesas iniciais, a Ubisoft distribuiu pequenos núcleos de pesquisa por seus estúdios globais. Cada equipe explora casos de uso específicos, de geração de animações rápidas a testes automáticos de qualidade, reduzindo retrabalho e prazos de entrega.

Os executivos reforçam que a criatividade humana continua no centro do processo. A IA generativa surge como suporte que elimina tarefas mecânicas, libera tempo para inovação e promete transformar a forma como jogamos — e como os próprios games são feitos.

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